Sunday, November 21, 2010

Poema de Sábado (no Domingo!)

As vezes é difícil perceber o quanto uma pessoa faz falta quando se vê aquela pessoa diariamente.
Quando a distância física se faz presente, aquele espaço vazio na cama na hora de dormir, o café da manhã sozinha, voltar para casa do trabalho para uma casa vazia, faz com que percebamos o quanto a presença daquela pessoa faz falta. É como se minha vida estivesse em pausa durante a semana... e na Sexta-feira eu aperto o botão do PLAY no meu controle remoto da minha vida. É, Sexta-feira, quando busco o marido no aeroporto, após longos e solitários dias de ausência, que minha vida volta ao normal por 2 dias e eu me sinto completa... a cama não mais vazia, o café da manhã com gostinho de casa feliz, e nesses dois dias quando acordo com a minha outra metade ao meu lado, eu lembro da Elizabeth e suas doces palavras que descrevem tudo o que eu não consigo expressar com minhas próprias palavras. Os dois dias que me fazem perceber: "How I do love thee"...

How Do I Love Thee? (Sonnet 43)

How do I love thee? Let me count the ways.
Como amo-te? Deixa-me contar os modos.
I love thee to the depth and breadth and height
Amo-te com toda a profundeza e fôlego e altura
My soul can reach, when feeling out of sight
Que minha alma pode alcançar, quando nem mais se pode ver
For the ends of being and ideal grace.
Nos confins do ser e graça ideal.
I love thee to the level of every day's
Amo-te ao limite diário
Most quiet need, by sun and candle-light.
Dos mais calmos desejos, sob o sol e luz de velas.
I love thee freely, as men strive for right.
Amo-te sem limites, como aqueles que lutam por seus direitos.
I love thee purely, as they turn from praise.
Amo-te puramente, como os que rejeitam a glória.
I love thee with the passion put to use
Amo-te com a paixão posta em prática
In my old griefs, and with my childhood's faith.
Nas minhas velhas dores, e crença da infância.
I love thee with a love I seemed to lose
Amo-te com aquele amor que pensei ter perdido
With my lost saints. I love thee with the breath,
Por meus santos perdidos. Amo-te com o fòlego,
Smiles, tears, of all my life; and, if God choose,
Sorrisos, lágrimas, de toda minha vida; E, caso Deus permita,
I shall but love thee better after death.
Amar-te-ei ainda mais após a morte.

 (Elizabeth Barrett Browning, poeta Romântica Inglesa)
 
 


2 comments:

Andressa said...

Olá! Estava procurando livros para ler nas minhas férias e encontrei seu blog... Vc poderia me dar uma ajudinha? rsrs Se possível, queria algumas dicas de livros legais (especialmente para uma pessoa que não leu muitos - alíás, leu poucos livros - pois, principalmente, com tanta leitura técnica na faculdade, a gente acaba deixando de lado a literatura). Gosto de romances (de Comer, Rezar e Amar a Jane Austen), mas também queria umas leituras diferenciadas. Se for possível... agradeço bastante! ;]

Ju Haghverdian said...

Ola Andressa,

Obrigada pela visita! Como estao as coisas por ai?

É um prazer te ajudar com umas diquinhas de leitura. Pelo que vejo temos gosto semelhantes, uma mistura de classicos e contemporaneo. Acredito que, gostando de romances, "Ame o que é seu" da Emily Giffin se encaixaria no teu perfil.

Também indicaria "Memórias de uma gueixa" do Arthur Golden (é um livro riquíssimo, além de não ser romance água com açucar). Outro livro que é super rico, misturando fatos históricos e ficção sem ser monótono é "Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata" de Mary Ann Shaffer & Annie Barrows. E caso não tenha lido ainda "A menina que roubava livros" do Markus Zusak, vale muito a pena (leia com lencinhos à mão, por favor!).

Se tiveres tempo, dá uma passadinha aqui pra me contar o que achaste.

Abraços ;)