Sunday, September 12, 2010

The girl who played with Fire (Stieg Larsson)

É a primeira vez que fico tão fascinada por com um escritor e me pego viciada em uma trilogia... Estou adiando ler o último livro só porque não quero que a história acabe antes mesmo de começar.

Stieg Larsson tinha como meta uma série de 10 livros sobre a misteriosa Lisbeth Salander, mas infelizmente o escritor nos abandonou após entregar o manuscrito dos terceiro livro, para desespero dos fãs dessa baixinha de tantas faces.

The girl who played with fire - A menina que brincava com fogo, em português -  não deixa nada a desejar em relação ao primeiro livro, The girl with the dragon tattoo - A garota com tatuagem de dragão - resenha aqui. As aventuras de Salander não diminuem e nem ficam mais fáceis. Porém, nesse segundo livro, o leitor fica sabendo os detalhes mais íntimos do passado da personagem: o motivo de seu ódio por homens canalhas, o porque de sua internação em clínicas psiquiátricas, e mais um pedaço do quebra-cabeça que é a sua vida, Zala.

Svensson, jornalista recém-contratado pela revista Millennium, há alguns anos vem fazendo uma investigação profunda sobre a mafia de prostituição Sueca. A namorada de Svensson, Mia, está prestes a concluir sua tese de doutorado no mesmo assunto. Os dois planejam lançar um livro publicado por Millennium, junto com uma edição especial da revista expondo toda a documentação e provas colhidas durantes os anos de investigação, para desmascarar a rede de prostituição que envolve desde policiais e jornalistas a traficantes de droga e empresários.

Um dia antes de entregar os 3 últimos capítulos finais do livro para Blomkvist, Mia e Svensson são friamente assassinados em casa. No dia seguinte, o corpo do advogado e guardião de Salander, Bjurman, é encontrado em seu apartamento com um tiro na cabeça... as impressões digitais de Salander estão na arma que matou o casal de jornalistas, bem como na que matou Bjurman... O que é que se passa aqui minha gente?

O mistério vai se desenrolando como cebola... camadas por camadas, e acaba que o crime é investigado triplamente... primeiro pela polícia, segundo por Blomkvist e terceiro por Armanski, o diretor da Milton Security. Por onde Salander anda torna-se um mistério por até mais da metade da história, o que não significou necessariamente que ela estava ausente. Quando mais fatos eram descobertos sobre sua vida, mais motivos haviam para acreditar em sua culpa, até que o "grande  mistério" vem à tona e as peças do quebra-cabeça começam a se encaixar...

Assim como o primeiro, esse livro é daqueles que não se quer parar de ler. Larsson mostrou mais uma vez que tem um talento danado para contar histórias, sabe como prender a atenção do leitor e manter o segredo guardado até o fim, sem deixar a história perder a graça ou o leitor perder o interesse... não vejo a hora de começar o livro 3! Aaah não, daí significa que não tem mais Salander depois disso... acho que vou adiar um pouco mais ;)

"Não existem inocentes. Existem, no entanto, diferentes níveis de responsabillidade".
(pag. 403)

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