Em 19 de abril de 1886 nascia Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho.
Sempre que sinto saudade da minha terrinha, lembro de Bandeira e seu lirismo, seu apego às coisas simples da vida, seu jeito de fazer piada do que muitos considerariam vulgar.
Deliciem-se!
O último poema
Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
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