Essa lembrança que nos vem
Essa lembrança que nos vem às vezes...
folha súbida
que tomba
abrindo na memória a flor silenciosa
de mil e uma pétalas concêntricas...
Essa lembrança... mas de onde? de quem?
Essa lembrança talvez nem seja nossa,
mas de alguém que, pensando em nós, só possa
mandar um eco do seu pensamento
nessa mensagem pelos céus perdida...
Ai! tão perdida
que nem possa saber mais de quem!
Mario Quintana,
A cor do Invisível, pag. 112.
1 comment:
Lindo poema. Comentei sobre lembranças dia desses no meu blog. Essa questão das lembranças é sempre algo que me faz viajar em indagações.
Lindo poema.
A propósito, voltei a escrever no meu blog, então você me verá aqui mais vezes ;)
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