Florença... que serenidade imensa
Nos teus campos remotos, de onde surgem
Em tons de terracota e de ferrugem
Torres, cúpulas, claustros: renascença
Das coisas que passaram mas que urgem...
Como em teu seio pareceu-me densa
A selva oscura onde silêncios rugem
Que tristes sombras nos teus céus toscanos
Onde, em meu crime e meu remorso humanos
Julguei ver, na colina apascentada
Na forma de um cipreste impressionante
O grande vulto secular de Dante
Carpindo a morte da mulher amada...
Vinícius de Moraes, Livro de Sonetos
2 comments:
Olá Querida Ju! Saudades de vocês!
Primeira vez comentando, porém visito seu lindo e idílico blog quando o tempo (culpado) permite.
Um dos nossos queridos poetas que nos levam a viajar, a amar, sentir e entregar o verdadeiro amor mesmo que seja com um pouco de dor através de seus sonetos e poesias.
Beijos poéticos da Dani Bivar.
ps: agora rabisco um pouco meus livros, costume que adquiri na faculdade e creio que não sairei dessa.
Meodeosdoceu!
Nem acredito que eh mesmo voce, minha linda e querida amiga :)
Que saudades!!!
Obrigada pela visita, como estas as coisas por ai??
hahahaha se visses os meus livros preferidos como sao, todos cheios de post-its e rabiscos, delicia!! Lembro quando li O Cacador de Pipas que vc me emprestou, com todo cuidado ateh pra nao amassar as paginas. hahah como as coisas mudam!
Muitas saudades, escreva-me
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