Decidi comprar esse livro pelo óbvio motivo: o título dizia que livros estavam envolvidos!
Como eu não leio o resumo da contra-capa, não tinha a menor idéia de que se tratava a história... e para minha surpresa, Toby Ruben, a book borrower (aquela que empresta algo - nesse caso, livros), apenas menciona emprestar 3 ou 4 livros durante a história toda.
O modo como a história foi escrita é interessante. A história de Toby Ruben é contada paralelamente à história de Jessie, que por sua vez é a protagonista da história do livro que Toby está lendo... livro este que foi escrito pela irmã de Jessie, Miriam. Meio que uma biografia não-autorizada da irmã, que fora, quando jovem, acusada de causar uma rebelião que resultou na morte de sua irmã mais nova, Sarah.
Jessie cresceu no seio de uma família de imigrantes judeus. O pai fazia parte da união de trabalhadores da companhia ferroviária. Jessie cresceu freqüentando as reuniões e ouvindo seu pai discursar. Mais tarde, o pai de desvencilha da união mas não sem antes plantar a semente em Jessie, que ainda adolescente, abandona a família e passa ser integrante ativa no partido dos trabalhadores, reivindicando melhores salários, organizando greves e manifestações.
A história paralela começa com a Toby inexperiente - acabara de ser mãe pela primeira vez, tentando balancear a rotina de mãe, esposa, dona-de-casa, os livros meio que viram um recurso para fugir da sua realidade, até que Toby conhece Deborah, e o leitor acompanha o desenvolvimento daquela amizade... e é Deborah quem empresta o livro da "Garota do Bonde", o livro que conta a história de Jessie.
Mais que o conflito interno da Jessi (que mais tarde virou Gussie Lipkin), a história compartilha com o leitor um pouco das experiências dessas três mulheres em meio a uma sociedade em transição. E em meio a todas essas mudanças externas, a amizade de duas mulheres transcende os anos, os altos e baixos, decepções e crises.
Não vou dizer que The Book Borrower me prendeu a atenção, também nem sei o que estava esperando ao ler o livro, o que posso dizer que gostei na leitura foram os fatos históricos, perceber as transições no decorrer da história, as mudanças comportamentais dos personagens conforme as mudanças sociais, o amadurecimento emocional. Mas a história em si, não sei, deixou-me com a sensação de que alguma coisa estava faltando. Talvez porque não consegui me identificar com nenhum dos personagens ou sentir uma certa familiaridade com os fatos, não consegui sentir a história como deveria... estarei eu perdendo minha sensibilidade literária?
Como eu não leio o resumo da contra-capa, não tinha a menor idéia de que se tratava a história... e para minha surpresa, Toby Ruben, a book borrower (aquela que empresta algo - nesse caso, livros), apenas menciona emprestar 3 ou 4 livros durante a história toda.
O modo como a história foi escrita é interessante. A história de Toby Ruben é contada paralelamente à história de Jessie, que por sua vez é a protagonista da história do livro que Toby está lendo... livro este que foi escrito pela irmã de Jessie, Miriam. Meio que uma biografia não-autorizada da irmã, que fora, quando jovem, acusada de causar uma rebelião que resultou na morte de sua irmã mais nova, Sarah.
Jessie cresceu no seio de uma família de imigrantes judeus. O pai fazia parte da união de trabalhadores da companhia ferroviária. Jessie cresceu freqüentando as reuniões e ouvindo seu pai discursar. Mais tarde, o pai de desvencilha da união mas não sem antes plantar a semente em Jessie, que ainda adolescente, abandona a família e passa ser integrante ativa no partido dos trabalhadores, reivindicando melhores salários, organizando greves e manifestações.
A história paralela começa com a Toby inexperiente - acabara de ser mãe pela primeira vez, tentando balancear a rotina de mãe, esposa, dona-de-casa, os livros meio que viram um recurso para fugir da sua realidade, até que Toby conhece Deborah, e o leitor acompanha o desenvolvimento daquela amizade... e é Deborah quem empresta o livro da "Garota do Bonde", o livro que conta a história de Jessie.
"E ainda assim Gussie Lipkin insisti em sua inocência no crime em que fora acusada: homicídio. Ter matado sua própria irmã" (pag. 114)
Mais que o conflito interno da Jessi (que mais tarde virou Gussie Lipkin), a história compartilha com o leitor um pouco das experiências dessas três mulheres em meio a uma sociedade em transição. E em meio a todas essas mudanças externas, a amizade de duas mulheres transcende os anos, os altos e baixos, decepções e crises.
Não vou dizer que The Book Borrower me prendeu a atenção, também nem sei o que estava esperando ao ler o livro, o que posso dizer que gostei na leitura foram os fatos históricos, perceber as transições no decorrer da história, as mudanças comportamentais dos personagens conforme as mudanças sociais, o amadurecimento emocional. Mas a história em si, não sei, deixou-me com a sensação de que alguma coisa estava faltando. Talvez porque não consegui me identificar com nenhum dos personagens ou sentir uma certa familiaridade com os fatos, não consegui sentir a história como deveria... estarei eu perdendo minha sensibilidade literária?
"Me liga, Jessie. Eu acho que mataste a Sarah. Eu te perdôo apesar de tudo. Me liga" (pag. 264)
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