Geralmente me decepciono com as versoes cinematograficas de livros, na maioria das vezes a historia eh distorcida, alterada ou fora de contexto.
Porem , fiquei muito surpresa com a versao de 2005 de Orgulho e Preconceito, da Jane Austen, para o cinema.
Jane Austen entrou pra minha lista de favoritos quando li Emma, Orgulho e Preconceito apenas confirmou.
Orgulho e Preconceito merece minha dedicaçao hoje porque assisti o filme 4x em 1 semana!
O que me encanta nessa historia nao eh o fato de ser romantica e terminar com um final feliz e blah, blah, blah, nao, nao... vai mais alem.
O encantamento vem do fato de que os personagens sao completamente envolventes, as relaçoes familiares cotidianas fazem o leitor se identificar com a obra e realizar que, apesar de a historia ser do sec. XIX, poderiamos vive-la hoje.
- Quem nunca presenciou as fofoquinhas entre irmas sobre as paixoezinhas adolescentes?
- Comentarios sobre a familia vizinha, pequena rivalidade entre maes julgando quem tem os melhores filhos?
- As preocupaçoes dos pais em relaçao ao futuro dos filhos?
- Quem nunca julgou alguem pelas aparencias e no final descobriu que estava enganado?
Esse eh o detalhe... ao assistir/ler a obra, o leitor se torna parte dela, envolve-se e reage às situaçoes, identifica-se com os conflitos e toma-os para si.
Essa eh a magica da literatura!
"Eu encontro minha biografia em cada livro que leio"
(Ralph Emerson, poeta, pensador, filosofo americano)